Data de publicação: 31 de dezembro de 2021

Fiquei profundamente triste ao saber da morte do Arcebispo Desmond Tutu, que foi um defensor dos direitos humanos e da igualdade durante toda a sua vida em sua África do Sul natal e em todo o mundo.

O Arcebispo Tutu desempenhou um papel fundamental na luta contra o racismo na África do Sul e demonstrou liderança exemplar. Apesar de nunca ter tolerado a violência, foi perseguido, detido, encarcerado e teve seu passaporte cassado repetidamente em sua luta pela igualdade de tratamento para todas as pessoas em seu país. Após superar o racismo e a discriminação na África do Sul, presidiu a Comissão da Verdade e Reconciliação para garantir a paz social. Depois disso, não ficou inerte, erguendo sua voz destemidamente contra a corrupção e a injustiça em seu próprio país e se tornando a voz de grupos oprimidos como tibetanos, palestinos e muçulmanos rohingya no mundo. Ele também abriu seus braços aos voluntários do Hizmet que trabalham na prestação de serviços de educação e diálogo na África do Sul, demonstrando sincera amizade.

O Arcebispo Tutu era visto como a bússola moral de seu país e nos deixou um vazio que não pode ser preenchido. O Prêmio Nobel da Paz, concedido a essa pessoa honrada que se dedicou à humanidade, é um pequeno sinal do lugar que ele ocupa no coração de pessoas do mundo todo.

Expresso minhas sinceras condolências à família e aos entes queridos. Que Deus, o Clemente, lhes dê paciência e perseverança.

Fonte: Aliança para Valores Compartilhados , 27 de dezembro de 2021

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